Chega tarde, mas, para essas coisas, nunca é tarde demais...
No próximo sábado, dou o primeiro show de uma nova fase em minha trajetória musical. Será durante o III Senhor Festival, no Gate´s Pub, junto com Watson, Rubin e Superguidis. Além do show marcar o lançamento de duas músicas do meu novo disco, que serão lançadas primeiro só na internet e depois farão parte do disco, eu me apresento com um novo formato: seremos só quatro no palco, e eu ainda vou tocar guitarra em algumas músicas, coisa que nunca fiz antes.
Estou, portanto, com uma banda nova. Continuam o Ju, na guitarra, e o Beto Cavani, na bateria. Eu canto e toco violão e guitarra. E o Rinaldo Costa, antigo e querido amigo, assume o baixo. Bem vindo, Rinalds! Tem sido muito bom rearranjar as músicas para esse formato, o que tem feito tudo, até músicas antigas como ‘Isadora’, parecerem uma novidade para mim. Isso é estimulante e me faz ter muita vontade de seguir tocando o barco.
Mas eu não poderia deixar de lembrar de caras que permitiram que essa nova fase existisse. E meu agradecimento aos meus antigos companheiros é o principal motivo deste texto. É esse agradecimento que chega tarde. Mas digo a eles que o atraso é só nas palavras, já que sempre, desde o começo, me senti grato a eles. Como continuo até hoje.
Mateus Baeta e Tiago Ianuck foram caras que se juntaram a mim desde que minha última banda terminou e eu segui carreira solo. O “solo”, obviamente, é uma grande ilusão, já que para meus discos existirem eu sempre contei com a ajuda e dedicação de caras como o Mateus e o Tiago, que tocaram baixo e teclado no meu primeiro disco e ajudaram a formatar todas as músicas do segundo disco. A essa lista, soma-se o guitarrista Bruno Sres, que entrou um pouco mais tarde, mas foi fundamental para que as músicas que estamos lançando agora e todo o segundo disco existissem.
Tocar com esses três caras foi uma das coisas mais bacanas que já me aconteceram. Gentis, sensíveis e comprometidos, os três ajudaram a transformar os ensaios e shows em momentos tranqüilos, de amizade e sempre agradáveis. Talentosos, ajudaram a melhorar, e muito, minhas canções, que eu componho muitas vezes em parceria com o Ju.
Velhinhos, muito obrigado mesmo. O fim dos ensaios juntos fez com que a gente praticamente parasse de se encontrar. Tempo de sobra nunca foi mesmo um luxo que a gente teve. Mas eu gosto de vocês pacas. Saibam disso. Beijos!